Já deu ...
No fundo, vivemos por tentativas de querer viver aquilo por mais tempo. Abraçamos a menor das esperanças com a força que jamais imaginaríamos ter.
Isso significa que a surpresa de um inexpressivo “oi, tudo bem?” no WhatsApp ou Instagram, renovava todas as minhas energias. Parece que todas as partes ruins da história se tornam boas quando coisas assim acontecem. Queremos estender aquele segundo até torná-lo eterno. Cavamos assuntos como se quiséssemos dizer:
“Olha pra mim, eu sou interessante, nos damos tão bem, não desista do que somos, se é que somos! Nos deixa ser!”.
Eu te mandava links de vídeos imaginando que poderia gostar, rezando por sua atenção. Hoje me pergunto se algum dia você percebeu como tentei te fazer especial na minha vida. Me pergunto se consegui te mostrar como queria muito mais que a sua companhia. “Quer fazer alguma coisa?” era o tipo de pergunta que me fazia dirigir a 200km por hora pra te encontrar. Eu não queria perder nenhum segundo! Queria te ver logo, queria tão logo me ver nos seus olhos e sentir aquela coisa boa que eu sentia. Você não faz ideia da quantidade de batidas que o meu coração dava quando a gente se encontrava – era a minha batida perfeita. O celular gritava com diversas notificações, mas para mim nada importava...eu queria que tudo fosse o mais perfeito, já que eu não sabia quando nos veríamos outra vez.
Eu nunca fui de viver as coisas no meio termo, mergulho de cabeça até nas notificações de mensagens lidas e não respondidas. Consciente dos lados bons e ruins, sou e sempre serei assim: profundamente coração.
Já aceitei minhas tentativas, valorizei minhas investidas e continuo apaixonado pelas minhas esperanças.
Vou seguir vivendo como vivia antes de você aparecer, afinal, antes de você eu já sorria.
As borboletas morreram !
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