quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Mulheres nasceram para o verão !



Virá o verão. A temperatura sobe. As roupas diminuem. Ela, agora, prende seu cabelo grande, deixando a nuca quase nua. Um brilho de um suor de um sol de meio dia. A boca quase seca que se hidrata de qualquer suco natural.
Ela agora não fica mais nua. Há uma lingerie corporal da pele sem sol que mesmo após ela tirar todas as peças de roupas que veste, o branco das suas marquinhas faz qualquer vestido caro não significar mais nada nessas matérias de moda ou coisa assim.
Coxas também voltam a cena. Shortinhos – que agora não são mais tão justos – são peças obrigatórias do cotidiano. Sandálias são salto alto de grife. Cheiro de banho de mar vale mais do que qualquer perfume Rachel Elbaz.
Lábios salgados beijam doce por pura implicância do ser.
Cabelos não tão naturais porque há de ter cuidado após horas e horas de mergulhos na praia.
O calor também influencia, você sabe. Se no frio queremos edredom, chocolates e filmes com a Drew Barrymore, no verão essas moças já acordam desnudas pela casa.
Como ir trabalhar depois disso? Penso em dizer bom-dia e já quero me calar todo nela.
Não sei falar de maiôs ou biquínis. Tampouco sou especialista nesses cremes para bronzear ou coisa assim. Mas mulheres nasceram para o verão. Juro. Mas sem aquela pretensão de desfilar uma tal magreza, combinado? Uma cinturinha maior do que é visto nos desfiles da Victoria Secret, uma bunda menor do que os padrões brasileiros, um par de peitos de efeitos, justos e ainda um par de coxas que se encostam ao caminhar – causando ciúmes em mim, confesso.
Até joelhos desconexos me desconsertam.
Algumas apenas se deitam, lendo algo por ali. Outras tantas esquecem do mundo, dormem sonhando morarem naquele momento. Algumas malditas ainda brincam de fazer topless como quem diz: eu-posso-também.
E quem há de duvidar?
Hugo Rodrigues 

Sobre Hugo Rodrigues

Escritor, carioca e autor dos romances “Um Sorriso de Oito Graus na Escala Richter”, "Mulheres, Malditas Maravilhas" e "Na Décima Nuvem". Fã do Capitão Planeta e da Zooey Deschanel, aprendeu na marra que ser romântico é não ter pudor como quem se ama. Atualmente publica seus contos e trechos dos novos livros na página: www.facebook.com/fanpagehr

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Conteúdo enviado pelo internauta Fernando Henrique de Aguiar Souza

“O amor é muito nobre para ser pedido, cobrado ou implorado”
A Palavra de Deus nos ensina, na primeira Carta aos Coríntios, capítulo 13, a plenitude e a beleza do amor. Pela preciosidade das palavras, essa passagem, vez ou outra, é usada como declaração de casais apaixonados. Mas poucas são as vezes em que verdadeiramente encaramos aquilo que deve ser mudado em nós quando lemos esse trecho bíblico. Já reparou nisso? Uma das partes mais partilhadas da Sagrada Escritura está distante do real sentido. Existe uma confusa camada dentro de nós que separa o amor do apego.

Tenha certeza, meu irmão, que o amor não se transforma em apego, pois ele jamais passará. Já o apego, bastam algumas decepções para que ele se transforme em repúdio. Vejamos se em nossos relacionamentos pode estar acontecendo o mesmo.

Conhecemos uma pessoa e ela nos atrai por suas qualidades externas ou internas. Então, criamos sobre essa admiração uma idealização e, muitas vezes, chegamos ao extremo da idolatria. Começamos a achar louvável todas as ações dessa pessoa, não deixamos, de forma alguma, de lhe dar títulos de honra como “melhor amiga (o)”, “amor maior” etc. - 

Criamos, assim, uma prisão afetiva, que nada mais é do que um falso amor. Passamos a não enxergar mais o outro como uma pessoa, mas como um objeto, que deve estar de prontidão para nos demonstrar carinho constantemente da forma e na hora que quisermos. Nossa imaturidade é tanta, que nos passamos por “pedintes de amor”. Da mesma forma que se cobra uma dívida, passamos a cobrar atenção. Com o passar do tempo, a convivência vai nos mostrando que esse alguém tão maravilhoso é passível de falhas e pecados, por isso não consegue ”cumprir os deveres” que colocamos sobre ele de nos fazer feliz.

Perceba a reação em cadeia que ocorre: impusemos ao outro, de forma errada, a missão de nos fazer feliz, o que é extremamente autodestrutivo, pois Deus nos deu autonomia para que buscássemos a felicidade sem que ela dependesse da ação de outro.

O amor é muito nobre para ser pedido, cobrado ou implorado. Se você já passou ou está passando por uma situação humilhante, saiba que somente o amor de Deus é capaz de preencher esse vazio. Santa Teresa de Ávila dizia: “A quem tem Deus nada falta, só Deus basta!”. Portanto, tire as vendas dos seus olhos e veja que o Senhor não pediu para que você dependesse afetivamente dos outros. Ele pediu para que você os amasse da mesma forma como Ele ama você. E a fórmula para sair dessa prisão é simples: imitar Cristo. O processo pode ser longo, mas a cura e a maturidade que se instalará em seu coração será tão grandiosa que, finalmente, você vai ter a coragem de olhar os outros como Jesus olhou.

“Deus nos deu autonomia para que buscássemos a felicidade sem que ela dependesse da ação de outro” - See more at: http://destrave.cancaonova.com/os-mendigos-de-amor/#sthash.KwvEh0SZ.dpuf

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Amor é primo da insônia

Não sei muito bem mais sobre o que dizer sobre o amor. Amores que tive mesmo não tendo o objeto – se assim posso dizer – que me fazia sentir o tal amor. Correspondi, poucas vezes, em amores profundos, profanos e passageiros.
E como pode ser passageiro e ainda assim ser amor? – sempre me perguntei.
Noutras, não tive resposta sequer de amores que achava o maior do mundo inteiro – mesmo sem saber como são os amores do mundo inteiro – e as tais pequenas que não devem saber como são esses amores do mundo inteiro continuaram, também, sem saber como era o meu amor que sentia por elas.
Mato o amor em todas noites que não durmo, mas sonho com olhos vermelhos e arregalados. Amor é primo da insônia; Co-irmão do desespero alegre. Parente próximo da loucura. Pai da felicidade. Filho da cumplicidade.
Fugi de tais amores por não saber de fato o que queria. Enganei-me muitas vezes ao dizer que não sentia mais amores por outrem e me calava à força só para não me declarar com palavras bonitas. Estupidez, eu sei.
O amor mudo, ainda, grita e eu, que não tenho talento nenhum para o silêncio, faço serenatas, apenas, com o bilhar dos olhos.

( Hugo Rodrigues)

Prometo te beijar sempre que possível

(Um texto perfeito que encontrei na net e resolvi compartilhar com vcs! Um exemplo raro)

É que estou a fim de juntar as escovas de dentes, sabe? Estou querendo ter alguém do meu lado para eu jogar minha perna por cima quando for dormir. E não há ninguém neste mundo além de você que me faz sorrir como um bobo, mesmo em dias nublados. Eu posso esquecer todas as minhas antigas namoradas. Posso desistir de tentar conhecer o Carnaval de Ouro Preto com todas aquelas universitárias disponíveis. Eu posso te ensinar a jogar vídeo game. Ou posso tentar diminuir a quantidade de jogos.
Só ficarei bêbado ao teu lado – eu espero que você se alegre com isso. E por favor, não tire fotos. Eu não tenho como largar o meu time de coração, mas posso assistir aos jogos com você do meu lado. E te darei beijos profundos a cada gol. E se meu time perder, eu te abraço forte e ouço você dizendo que eu não estou ganhando nada, enquanto os jogadores estão ricos e nem ligam para o time. E te beijarei novamente.
Eu posso me acostumar a andar de mãos dadas e nem ligar para tantos e tantos olhares que terão sobre você. Eu posso tentar não me atrasar tanto. Mas prometo avisar quando isso for acontecer. Eu posso me vestir bem quando for visitar tua família. Prometo não ficar bêbado perto deles. Eu posso diminuir o uso de entorpecentes, também.
Prometo presentes inesperados. Prometo jantares surpresas. Prometo me esforçar a lembrar sempre de abaixar a tampa da privada. Mas não prometo não rir se eu esquecer e você cair lá dentro. Ok, eu te ajudarei a levantar também.
Prometo miojos de madrugadas quando você estiver morrendo de fome. E chocolates extras quando estiver de TPM. Prometo serenatas e cantorias românticas ao pé do ouvido – não prometo afinação ou talento com instrumentos musicais. Prometo te levar em todas as atrações culturais de nosso agrado. Prometo dançar com você, mesmo sendo um péssimo aspirante a Fred Astaire. Posso te trazer flores, vez em quando. Mas já vou logo dizendo que acho um desperdício presentear alguém com flores. Acho melhor, termos um jardim e cuidar dele sempre.
Prometo deixar você escolher a programação da TV em dias que não tem futebol. Eu posso te fazer massagens sempre que você tiver um dia difícil. Mas espero que isso seja um acordo recíproco. Prometo não atrapalhar seus estudos e até ler teus textos de faculdade para te ajudar nas matérias – não prometo gostar dos assuntos estudados.
Prometo fidelidade. E isso inclui não olhar as mulheres que passam; não puxar assuntos que possam parecer flertes; e te deixar cientes de todas as mulheres que possam estar afim de mim. Não prometo não rir da sua cara quando você estiver com ciúmes. Prometo te beijar nesses momentos. Prometo te beijar em qualquer momento. Não prometo lembrar de datas especiais. Mas prometo tornar cada dia do calendário, um dia especial para nós dois.