terça-feira, 18 de setembro de 2007

“Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados sob o peso do fardo e eu vos aliviarei”. (Mateus 11,28)

Este é o convite que Jesus faz a você hoje. Abandonar-se Nele e descansar o nosso fardo e nossas lutas. Tem dias que parece que não vamos conseguir levantar da cama e andar de tão pesados que nós estamos. São tantas situações, com a família, com a saúde, desemprego, situações emocionais que fogem do nosso controle, onde experimentamos uma grande impotência. È isto que Jesus quer te disser hoje: VINDE A MIM, EU VOS DAREI DESCANSO!
São Palavras que não passam e ao ouvi-las provocam uma grande libertação. Pois não há nenhum problema que com Deus não possamos resolver, “pois para Deus nada é impossível”. E são tantas coisas que nos parece impossíveis, por isso, convido você a entregar hoje no abismo da INFINITA MISERICÓRDIA todos os seus problemas, todos os seus fardos, medos, doenças, coisas que tens guardado somente com você, no segredo do teu coração, “os homens vêem as aparências, Deus vê o coração”.
“Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque ele tem cuidado de vós”. (I Pedro 5,7) O propósito é rezar com você pelas nossas causas que tem nos tirado a paz e abatido nosso coração. O grande segredo dizia Jesus à santa Faustina: “depositai tudo nos vasos de minha infinita misericórdia”. Pois Deus tem cuidado de nós, mesmo que não pareça, mesmo que tudo prove o contrário, Ele está no controle de tudo. Quando a gente está longe ou então quando não aceitam a nossa ajuda, CONFIAI TUDO A DEUS.
Vamos rezar: Eu tomo posse de tua Palavra, confio e quero crer que estais sobre o controle de tudo, toma minhas preocupações, meu fardo, minhas dores, tudo aquilo que eu não consigo resolver. Meu desanimo e meu cansaço, quantas vezes chorei sozinho de tristeza e depressão, não senti vontade nem de rezar, de sair de casa, quis entregar os pontos, por isso, hoje quero repetir varias vezes: Jesus eu confio em vós! Jesus eu confio em Vós!
“Nada de medo, homem predileto! Calma! Coragem! Coragem!” Bastou Ele falar e eu me senti mais forte e disse: “Fale este meu Senhor, que me devolveu as forças”! (Daniel 10, 19). Vamos proclamar o senhorio de Jesus e acorrer a Ele, para Dele receber o descanso e a fortaleza para continuar lutando e acreditando: DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO. A alegria exorciza o demônio, dizia São Francisco, vamos cantar a canção da Salete Ferreira:
Deus cuida de mim, mesmo que eu não veja, mesmo que eu não perceba.Deus cuida de nós, não há o que temer nem desanimar.Deus está comigo, porque Ele me ama, Deus está contigo, porque Ele te ama.Deus está conosco, Ele tem cuidado de nós, Deus cuida de mim!
Jesus eu confio em Vós!!!
Conte com as minhas orações.
Gostaria de ter as respostas de minhas perguntas...Gostaria de imaginar a vida perfeita sem problemas...Gostaria de viver em teus braços...Gostaria eu, de poder ter o dom de mudar as coisas...E apesar de tantas coisas que eu gostaria... eu ainda posso dizer que apesar de tudo eu ainda TE AMO!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Onde você se esconde?
Aonde te encontrar?
Em um lugar bem longe
Em minha cabeça...
Onde você se esconde?
Que nome você tem?
Se você mora em Londres?
Se você tem alguém?
...Meu amor me dê um sinal
Dê um toque paranormal
Quero toda sua alegria
Dias, dias, dias e dias...
Será que é um sonho?
Será que é real?
E vai marcar prá sempre
A minha vida...
Será que é do bem?
Será que é cruel?
Um anjo descuidado
Que vai cair do céu...
Meu amor me dê um sinal
Dê um toque paranormal
Quero toda sua alegria
Dias, dias, dias e dias...
Eu quero encontrar Você!
Prá gente namorar
A vida inteira
Eu quero namorarVocê!
Prá gente se encontrar
A vida inteira...
Queria tanto ouvir sua voz massageando meus ouvidos, ainda mais hoje em que sinto tanta mágoa contida em mim. Talvez dor, talvez saudade. Quem sabe uma ponta de arrependimento. Às vezes, às três da tarde de uma terça-feira, penso: “E se tivesse feito mais, e se tivesse me exposto mais”. Mas fica tudo para depois. A rotina corriqueira dá vazão aos sentimentos incompletos que roubam a cena, roubam a paz, roubam o que não soube, enfim, denominar com um nome próprio. Primavera tem gosto de saudade. Outono tem sabor de melancolia. Talvez por estar tão longe, eu sinto mais medo que saudade. Talvez mais saudade do que medo. Talvez os dois sentimentos se misturaram de tal forma que é impossível desassociá-los. Talvez, talvez, talvez. Tantas dúvidas e uma única certeza. Faz tanta falta o pouco espaço que separavam nossos abraços. Tanta falta. Tanta falta. Saudade.Dentro do meu ritmado coração, acostumado a esperar, bate certa ponta de alguma coisa ainda sem nome, ainda sem rosto, ainda sem definição aparente. Um sentimento novo, uma espécie de esperança e saudade misturado de auto-realização. A mesma dor que me consome, por fim, me alimenta. Como um ciclo sem fim que ininterruptamente termina e começa sem tempo para respirar. Uma forma de me matar e ter uma luz no final no túnel ao mesmo tempo em que penso no momento de entregar os pontos. Ironia. Logo eu, sempre animando quem me rodeia, mesmo que estas pessoas sejam as primeiras a me desanimar. Rosas na mão, pés descalços e um mundo novo a caminhar. Flores de lótus se abrem ao te ver passar. Dentro das minhas bobagens, construí cenários perfeitos. Construí vidas, histórias e paisagens belas para te ver chegar. Era a vida que sonhava, que sonhávamos e que por todo o correr dos séculos sonharíamos. Mas, mesmo dentro de minhas pequenas bobagens, coisas que você – e eu também – costumava chamar de sentimentos, deixei uma parte funda do que fui. Talvez a parte que mais gostava. Talvez a parte de um todo que mais me representava. Éramos personagens de uma peça sem fim. A cada ato, uma nova descoberta, uma nova revelação. Éramos novos personagens a cada fala, a cada cair das cortinas dividindo as cenas. Queria ter um aparelho, destes que vendem nos canais de TV, para acabar com as ilusões que eu mesmo crio. E os sonhos, e as dores, e as lágrimas que não ferem profundamente, mas machucam e os finais de semanas a qual espero milagres. Existe o sol, existe a lua. Entre eles, algo maior, que nem mesmo a ciência, ou a teologia, ou a geometria, ou a paranormalidade, souberam responder. Existem as marés. Com elas, todo o movimento transitório de sua ida, contando com a esperança de seu regresso. Flor na janela da casa. Olhos para seu coração.Ao som do mar que me rodeia, desejo sua volta e com ela a paz roubada no instante de sua partida. Em quantas partes me partiu? Não sei calcular. Por ora, tenho a dúvida copiosa dos teimosos, que tudo isso é o que é, o que sempre foi e provavelmente sempre será. Paz? Saudade? Dor? São todos os lados de uma mesma moeda viciada a perder quando apostada. A vida sempre ganha, tem as melhores cartas, e ela que controla a queda da moeda ao solo. Enquanto isso, resta a teimosia generosa da lacuna causada pela sua falta. Não, amor, não é saudade acima do permitido. Nem desabafo de quem procura um ombro amigo para se abrigar de sua bebedeira e falar por horas a fio sobre dores do passado. Não, amor, não é. É apenas parte de uma imensa, mas imensa mágoa que tenho atravessado os séculos para tentar, em vão, dar vazão. Sem euforia, sem excesso de dor, sem lamentações profundas. Apenas uma forma de tentar apaziguar o compasso do meu coração.Enquanto isso, do outro lado do mundo, você nem sequer sabe quanto tempo faz que deixei de pensar em mim, para pensar em nós. Resta, nestes segundos que me restam, esperar, não mais sua volta, mas pelo meu regresso, dentro de mim, dentro de nós. Flores enfeitariam nossos passos. Voar seria uma gostosa brincadeira. Os pássaros teriam inveja de nossa liberdade. E viver, viver, meu bem, não teria risco algum que não conseguiríamos atravessar em paz.