quinta-feira, 13 de agosto de 2015

"Antes de mais nada, acho justo começar dizendo que eu não sou de me distribuir por aí. Ou me perder em noitadas por diversas bocas, rostos e nomes. Essa versatilidade de sujeitos nunca fez minha cabeça. Para ser sincero, acho que sempre busquei um coração que me desse a oportunidade de plantar minhas sementes, cultivar, fazer crescer, regar, podar, e todas essas etapas que a gente cumpre quando planta feijão no algodão. Beleza, dinheiro ou status nunca foram as minhas prioridades ou sequer estiveram dentre os meus focos. Rostos feios têm beijos alucinantes. Bocas carnudas mordem línguas e trincam dentes. Não quero conversar com cifrões. Na verdade, prefiro as cifras. As nossas músicas e gostos em comum. Hoje, estar sozinho não é necessidade, mas sim opção. É que eu prefiro ir ao cinema sozinho, do que ter do meu lado alguém que nem sequer ri das piadas do filme. Ou se assusta numa cena de suspense. Se emociona num romance água com açúcar. Eu, do alto das minhas maiores decepções, busco alguém que me faça querer saltar dum penhasco por esse amor. Alguém que faça meu coração descompassar. Que faça ele disparar. Acelerar. Ou apresse o passo. Passe fora. Dê no pé. Rale peito. Porque, se for para ser assim, prefiro que nem seja. Não gasto lágrimas, tão pouco roupas. Fico em casa, ligo a TV e sonho. Ou leio livros. Ilusão por ilusão, prefiro as da ficção. Chega de amores platônicos, por favor. Eu mereço alguém de verdade." 

(Matheus Rocha)

quarta-feira, 17 de junho de 2015



Hoje eu sei que se um cara bacana cruzar o meu caminho e quiser me acompanhar para que juntos possamos nos compreender e agradar pessoal e mutuamente, vai ser ótimo, mas que nem por um instante eu devo me atrever a pautar minhas escolhas e comportamentos na ideia infantil de agradar alguém que não seja eu.
Egoísmo ???  Não, amor próprio! 



Caminho entre os pecadores porque peco também. Xingo, grito e perco a razão a cada mania besta que o meu orgulho me impõe.
Mas pouco me importo com a opinião dos outros. Na vida sempre existirá alguém que te acha especial e alguém que te acha uma merda. 
Admiro as pessoas que são o que são. Falam alto nos bares. Beijam apaixonadamente. 
Sinceridade é afrodisíaco. Inteligência, também.
Odeio rótulos vazios ou rótulas cansadas. Odeio moldes ou cabelos penteados. Arrumação demais é pra gente que tem tempo a perder. Eu não. Meu coração é um parque de diversões aberto vinte e quatro horas.
Posso ser montanha-russa ou carrossel – depende de como você quer brincar essa noite.
(Hugo Rodrigues)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Amores Calmos

Se entregar a verdade de amar é sentir-se leve o suficiente para viver um amor sem vaidade e orgulho. Coisa para poucos, eu sei. Mas chega um dia, ou pelo menos deveria chegar, que a maturidade da nossa vontade de amar transborda. E transborda tanto, que sentimos saudade do pouco que muito diz e, como quem nada quer, transforma eletricidades em calmaria.
Chega uma fase onde a vida pede, implora, calma e companheirismo. Pede varanda, pede cautela, pede silêncio em dupla e pede sinceridade em forma de risada e beijo.
O fato que é nem todo mundo tem firmeza de admitir que amores calmos são bem-vindos. Ficamos ali, permeando entre nossos medos e receios de um amanhã, como se o amor existisse somente para poucas, e sortudas, almas. E quando o vivemos intensamente, como volta e meia dizemos e hasteamos por aí, nos julgamos vulneráveis. Mas a verdade é que ninguém se torna vulnerável por procurar amores nas tais varandas da vida. As pessoas se tornam vulneráveis por colocar todo sentido da vida em buscas tão únicas e fluentes.
Claro que, se eu pudesse, viveria ao lado de alguém com alma de música. Deitaria na sarjeta olhando as estrelas e viveria aquele amor em forma de plenitude e beijos atravessados. Mas, enquanto isso não acontece, continuo vendo meus seriados, caminhando com meu cachorro com atitudes de tamanduá e comendo minhas comidas congeladas. Tudo isso com a mesma positividade de sempre, mesmo quando estou no fundo do poço. Até porque, melhor estar no fundo do poço do que continuar caindo.
Mas será que um dia acharei esse amor que tanto escrevo, vivo e sonho? Será que descortinarei beijos que não precisem pedir volta? Sem respostas assentidas de verdade, vou rindo comigo à mercê dos ineditismos da vida, criando laços que enfeitem meus caminhos e, nunca, deixando o pessimismo ressecar minhas emoções. Pois minhas emoções me tornam um ser simples, inocente, autentico e de riso sempre inédito. E assim, me lembram que amores novos não combinam com expectativas velhas.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Pra que juízo se eu já perdi o meu
E o meu desejo, é que você perca o seu
Foi tentando evitar seu olhar
Foi tentando fugir de você
Foi querendo a vontade ocultar
Foi tentando querer me conter
Foi pensando no medo de errar
Foi lutando pra não me perder
Enlouqueci

Pra que juízo se eu já perdi o meu
E eu tô querendo, tô sempre esperando
Que você também perca o seu

Pra que juízo se eu já perdi o meu
Eu tô querendo é que também perca o seu


domingo, 17 de maio de 2015

segunda-feira, 11 de maio de 2015

"Meus olhos têm brilhado bem diferente ultimamente, e brilham diferente a cada dia e começo a me preocupar pois tenho medo da velocidade dessas alterações."

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Esses dias tenho refletido muito sobre pessoas que conheci....e confiei!
Fico chocada como pude dar tanto valor pra quem não merecia... hoje com a graça de Deus me vejo limpa de qualquer tipo de mágoa ou seja lá o que for .
Analisando friamente vejo o quanto deve ser difícil pra essas pessoas viver na mentira, tendo que tomar cuidado pra não se contradizer...
Agora percebo e consigo enxergar quanta mentira , quanta invenção, quanta sujeira , mas no fundo sinto pena....de verdade. 
Uma pessoa que vive na mentira não é e nunca será feliz !!! 
Como é bom servir um Deus que me livra de tanta gente nojenta! 
O texto que a algum tempo atras escrevi pra um ex sobre ele ser mentiroso caberia exatamente pros dias de hoje!
Bom como ja diz o ditado fruta podre cai sozinha.... 
Mas também tenho muito a agradecer pois existem pessoas infinitamente melhores que dá gosto de ter por perto! 
Infelizmente o tempo não volta e marcas ficam....mas é como já escrevi uma vez ; Não se expurga um câncer sem matar células inocentes. 

segunda-feira, 20 de abril de 2015


A felicidade às vezes se encontra no final das tristezas e decepções que o destino nos reserva, por isso, nunca desista de lutar por aquilo que você quer, principalmente pela sua felicidade, sua vida e as pessoas que você ama. Faça de sua vida um caminho diário da procura de quem te procura. Saiba que tentar outra vez não é sofrer de novo, mas sim uma forma de lutar e vencer, apesar de tudo.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Toda mulher não é uma. Toda mulher é plural. E é exatamente por isso que não há como prever as reações, julgar as decisões ou querer mal a uma mulher. Porque uma delas, essas tantas que vivem em cada uma de nós, é exatamente quem você procura. Ou de quem foge.
Toda mulher é sexy.  Todas têm um sex appeal, todas tem um estilo de lingerie e um jeito único de tirá-la. Absolutamente todas as mulheres têm um olhar de tesão que destinam ao seu homem (seja seu por um minuto ou uma vida inteira). Toda mulher é um vulcão.
“Camaleão, não há o que me revele. O meu viver não tem padrão”

sexta-feira, 10 de abril de 2015

A verdade por trás de uma pessoa fria

Frieza não é falta e nem ausência. É excesso: de amor e de intensidade. A frieza só espera um abraço espontâneo, um sentimento que transborde pelos olhos e não precise de palavras, para que possa permanecer ali – intacto – em uma redoma de monossílabos vestidos de medo, sem que se tenha que pagar o preço com a solidão dos que pensam que não sabem amar. Mas sabem. Acredite – Eles sabem.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Eu sou minha melhor companhia.

Sabe o que é não se importar com o humor do cabelo? Então, é assim que sou – ou pelo menos deveria ser mais vezes. É que tem dias que nem o espelho parece querer me ver. Mas aí esse dia acaba, outro começa, meu cabelo acorda sorrindo e saio de casa para viver.
E eu sei que dizendo dessa maneira pareço ser a pessoa mais interessante do mundo; a mais segura, beiro até o exagero da confiança dando a entender que eu não preciso de outro alguém, mas é muito pelo contrário. Eu preciso e você também, mas nós precisamos mais de nós mesmos.
É que eu não quero depender de alguém para a vida me fazer bem.
Quando lembro de coisas que gostei de viver, tipo aquela boca que eu não queria parar de beijar ou daquelas pernas que se enroscavam nas minhas, eu paro e penso: que bom que pude viver isso, que pena que não posso mais, que ótimo que continuo aqui para viver outras coisas ainda melhores. Eu sou a minha melhor companhia.
Eu que não vou me enfiar em dívidas para ter a roupa da moda, e assim chamar a atenção como alguém que se atualiza, fazendo chover selfies no instagram mendingando elogios previsíveis. Prefiro gastar alguns trocados com bobagens no supermercado antes do meu seriado preferido de todo o sábado. A diferença é que eu não estou nem aí se vou transar no fim de semana ou não, não estou nem aí se vou naquele show bombado em que todo mundo vai só pra falar que foi. Eu não quero saber disso. Eu sou a minha melhor companhia. Sou eu quem lida com a minha relação com a balança. Sou eu quem lê os livros mais aleatórios. Sou eu quem toma iogurte, se suja e lambe o potinho.
Ninguém nunca vai ser melhor pra mim do que eu mesmo. E isso não me faz alguém mais cheio de razão, alguém que não erra a não sofre, de novo, muito pelo contrário, pois confesso: eu pago o preço de ser real e ele custa cada lágrima que me desce o rosto feito navalha. Aí passa. Faço um acordo com o calendário e quando me dou conta lá estou eu de novo seguindo como se não tivesse vivido nada antes.
Não trato a vida com desdém, só não trato alguém como o último alguém. Pois os beijos acabam, mas a dor também.
Eu sou a minha melhor companhia. Eu tenho certeza de todo o bem que posso fazer e qualquer hora o mundo se encaixa e eu encontro um alguém para atravessar a rua correndo. O negócio é que eu não me preocupo com isso. Não vivo esperando, vivo fazendo. Não vivo em função dessa condição para ser feliz, todo dia eu dou um jeito de ser feliz. Se você não aguenta ficar um fim de semana sem alguém, você provavelmente é alguém que ninguém conseguirá ficar um fim de semana com você.
Sabe o que é não se importar com o humor do cabelo? Eu tenho  tanta dívida para pagar que seria uma tremenda injustiça me preocupar se leram a mensagem mas não me responderam. Eu não quero dedicar meu tempo para quem não me dedica pelo menos atenção.
Eu sou a minha melhor companhia.
Sou quem dá risada sem medir o som, sou quem canta em voz alta no transito, sou que ignora o mundo ao redor quando estou lendo, sou quem passa batido por conhecidos nas ruas graças aos meus fones de ouvido, sou quem passa horas na loja provando uma  ou outra peça de roupa – e muitas vezes nem levando, sou quem não se importa no vizinho de poltrona no cinema. Eu sou a minha melhor companhia, uma companhia boa de ficar, uma companhia completa porém disposta a encontrar outra para acompanhar, afinal, ninguém é bom o bastante que outro alguém não possa melhorar.

Texto de Marcio Rodrigues me descrevendo inteira, sem cortes. 

quinta-feira, 19 de março de 2015

Tempo para parar de sofrer e para esquecer de chorar. Tempo para desentristecer e para desanuviar. Tempo para voltar a viver e para – novamente – se alegrar. Tempo para se abster e para se acostumar. Tempo para parar de doer e tempo para aliviar. Tempo para adormecer e, após um bom tempo, sonhar.
Tempo para se erguer e para – em frente – caminhar. Tempo para aprender e tempo para ensinar. Tempo para prometer e tempo para realizar. Tempo para sentir prazer e para a vida gozar. Tempo para devolver o que o tempo deixou passar. Tempo para aquecer, o que não pode mais esfriar. Tempo para não temer e para não titubear. Tempo para defender, sem precisar acusar. Tempo para percorrer o caminho onde se quer chegar.
Tempo para envelhecer e para o tempo olhar. Tempo para amadurecer e para aprender a lidar. Tempo para voltar a crer, que o tempo se encarrega de curar. Tempo para agradecer, o que o tempo foi capaz de consertar.
Fellipo Rocha

terça-feira, 17 de março de 2015

O que você precisa saber antes de morar em mim


Se os meus olhos são as janelas da minha alma, minha boca é a porta e, o beijo que acabo de te dar – a chave. Peço que repare na bagunça e pense, pense muito bem antes de entrar. A casa é pequena, mas comporta muitas coisas. Os cômodos do meu coração estão abarrotados de tentativas, repletos de receios, e guardam pilhas intermináveis das minhas mais vulneráveis expectativas.

O quarto do meu coração é o cômodo mais bagunçado, guarda tantas lembranças boas – quanto amores dilacerados. Todas as lágrimas que derramei e todas as alegrias que senti. Vários livros de cabeceira. Roupas por todos os lados. Noites em que fui feliz, e outras em que desejei dormir e nunca mais ter acordado.
Agora preciso que me diga: Tem certeza que quer continuar? Sim? Então caminhe até o quintal. Lá você verá quem fui e quem sou. Os espinhos que colhi, quando flores plantei e os fracassos que colhi – quando esperanças semeei. Mas verá também um pedaço de terra fértil, que resistiu bravamente e, anda precisando – urgentemente – de água, adubo, calor e amor.

Agora me responda com toda a sinceridade que reside em ti: Deseja assumir a responsabilidade de revitalizar a minha horta? Quer me ajudar a varrer o chão, lavar os pratos e pintar as paredes? Está disponível para me auxiliar na troca dos móveis e com a nova decoração? Carregará comigo todo o lixo para fora? Quer – do fundo do seu coração – habitar o meu?
Sim? Perfeito, cuide bem de tudo – a casa agora também é sua.


segunda-feira, 16 de março de 2015



Não vou dizer que não estou feliz. Obviamente estou. Nunca fui de abrigar tristezas, você bem sabe.

Só quero que você saiba que ainda tenho muito de você sorrindo, vivendo e às vezes também doendo em mim.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Quem vive de SEXO é dono de motel, garota de programa e cafetão. Uma mulher precisa de carinho, atenção e respeito. Precisa de um companheiro para todas as horas. Não é apenas físico. É pele. Toque. Lealdade. Cumplicidade. E Amor! Cuidado cara! Enquanto você maltrata sua dama, tem muito príncipe querendo ser o escudo dela! E pode ter certeza que você vai perder o duelo!
As pessoas traem por 3 principais motivos:

EGOISMO
IMATURIDADE 
AUSÊNCIA DE AMOR. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Eu nunca quis você pra mim...eu só queria você por perto.

Eu nunca quis te prender. Nunca quis você em casa vinte e quatro horas por dia, a salvo das intempéries do mundo e longe de todas as outras pessoas. Eu nunca te quis submissa ou passiva, muito menos te quis dependente de mim. Nunca foi a minha vontade te afastar dos seus estudos, do seu trabalho, dos seus amigos. Eu nunca quis ser uma sombra assustadora sobre a sua liberdade e sobre a sua independência. Apesar de eu querer você na minha vida, eu não quero você só na minha vida. Nunca passou pela minha cabeça competir com as coisas que você gosta, eu só queria ser mais uma delas. Você ia continuar conhecendo pessoas, fazendo suas coisas, suas atividades, porque eu nunca quis você para mim, eu só queria você comigo.
Enquanto eu dizia que queria compartilhar a minha vida com você, você ouvia que eu queria a sua vida para mim. Eu queria alguém para dividir as coisas ruins e somar as coisas boas, e você achava que eu queria te poupar de tudo, tentar tomar conta da sua vida e resolver todos os problemas do mundo. A minha vontade é essa mesmo, e se eu pudesse, eu te pouparia de todos os perigos e sofrimentos do mundo. Mas eu não posso e não faria isso. Se eu fizesse, você deixaria de ser você. Mas é porque temos opiniões diferentes sobre o que é liberdade.
Para você, liberdade é poder fazer o que quiser, sem ter que dar satisfação ou se preocupar com ninguém. Para mim, não. Para mim, liberdade é saber que, mesmo tendo que dar satisfação ou me preocupar, eu posso fazer o que eu quiser. Assim como a coragem não é a ausência de medo, e sim o controle do medo, a liberdade não é não se prender a ninguém e poder fazer o que quiser. Liberdade é ter a coragem e a maturidade de, sim, abrir mão de fazer alguma coisa para ficar em casa vendo um filme, se você quiser. Liberdade não é a obrigação de fazer qualquer coisa, e sim saber que você poderia fazer qualquer coisa, se quisesse.
Eu queria pegar o carro e fugir pra qualquer lugar com você por dois dias, mas você só achava que eu queria te roubar do seu mundo. Eu queria que você passasse trinta horas na minha casa, e você só se preocupava que havia faltado a algum compromisso e que isso te fazia mal. Eu me propus a encontrar um meio termo — mesmo eu não sendo uma pessoa de meios termos, eu estava disposto a fazer isso. Mas você preferiu não correr o risco. Eu prefiro ter alguém para me ajudar a suportar as coisas ruins, você prefere ficar sozinha e não correr o risco de ver seu perfeito e alinhado trem do planejamento sair dos trilhos por alguns segundos. Mesmo sabendo que as vezes em que eu tirei seu trem dos trilhos foram os nossos melhores momentos juntos. Eu prefiro aumentar os trilhos, você prefere me jogar pra fora do trem.
Eu te propus tratarmos a nossa dor no joelho com analgésicos, e sermos felizes nos momentos sem dor e tentarmos superar juntos os momentos de dor. Você preferiu amputar a perna, se livrando de vez da dor, mas abrindo mão também do lado bom. Eu tentava ver o lado bom das nossas brigas — estávamos nos ajustando. Você sempre via o lado ruim da coisas boas, como quando você me dizia que sentiu saudades, que seus sentimentos com relação a mim eram ambíguos ou quando eu percebia nitidamente uma centelha de paixão por mim nos seus olhos. E a centelha estava lá. Mas você fechava a janela pro vento não aumentar as chamas. Nós poderíamos ter sido tudo o que eu dizia que nós seríamos, porque você nunca entendeu o que eu queria e, assim sendo, recusou a minha proposta de o que você pensava que eu queria. Você teve medo de me oferecer algo que eu nunca quis, você se negou a ser o que eu nunca quis que você fosse. Será que um dia você vai entender o que eu queria e me deixar não ser a sua vida, mas somente estar na sua vida.

Léo Luz 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Já me falaram que pra ser interessante tem que ser bonita.
Que pra ser bonita tem que ser magra..
Que pra ser magra tem que passar fome. 
Aprendi ser eu mesma!
Com todas as cargas, todos os pesos, todas as dores, amores e dissabores que ser EU me traz. 
Mas, ser eu, é muito divertido. 
E isso, ninguém me falou...
Aprendi sozinha!!
Ah e como eu adoro ser eu mesma.
Com todas as minhas dores e delícias!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Um lindo texto de Ricardo Coiro ❤️

“Tem gente que vira lembrança. Tem gente que vira passado. Tem gente que se vira para estar do seu lado”, escreveu um sábio escritor que se chama Antônio (@eumechamoantonio, no Instagram).

E é a respeito desse tipo fantástico de gente – que dá um jeito de estar ao nosso lado mesmo em dias de tempestade, trânsito infindável e manifestação da Paulista – que eu falarei nesta coluna.

Mas antes de escrever a respeito deles, dos fodões que criam escadas e que destroem muros para chegarem até nós, eu gostaria que você prestasse muita atenção no diálogo abaixo:

– E aí, tudo bom?
– Tô ótima e você?
– Também, Má! Precisamos marcar de tomar umas.
– Também acho!
– Vamos ver se conseguimos na semana que vem?
– Vamos sim.
– Fechado.
– Fechado.

E aí, além de incompleto, soa familiar? Eu sei que sim, minha cara, e aposto que o seu WhatsApp está cheio de conversas como essa, que começam como se as partes estivessem verdadeiramente decididas a gerar um encontro, mas que, no final das contas, por falta de iniciativa concreta, ou seja, de sugestões de data, dia, hora e lugar, acabam sem levar à nada, nem a um cafezinho curto.

Como sei disso? Porque eu – assim como você – diversas vezes já permiti que a preguiça aparentemente mortal e o cansaço gerado pela rotina incômoda da megalópole dominassem o meu ser e me fizessem aceitar ser cúmplice de papos mentirosos como o que eu citei acima, incitados e construídos com o objetivo de manter as nossas consciências limpas.

Consciências limpas SIM, irmã, pois manter esses rotineiros, breves e superficiais contatos – nos quais fingimos interesse em marcar um encontro, mas que nada de objetivo propomos para que isso ocorra – é uma atitude que utilizamos para não nos sentirmos ainda mais ausentes do que já estamos, um placebo que engolimos semanalmente para que sejamos capazes de suportar a dolorosa verdade: somos assustadoramente individualistas, a ponto de trocarmos, por duas horas de sono, um encontro com uma amiga de longa data.

É duro ler isso, não é? Para mim também é, acredite. Mais doloroso ainda é assumir que começamos a acreditar – ou será que começamos a nos enganar? – que papos virtuais, quinzenais e extremamente rasos são suficientes para mantermos elevada a chama de uma relação. Pois não são. Eles, no máximo, não nos deixam ser esquecidos ou dados como mortos. Nada além.

As formas de contato virtuais e rasas (WhatsApp, Facebook e afins) que – de acordo com a minha opinião, ok? – deveriam apenas quebrar um galho quando uma forma de contato físico e profundo não é possível, definitivamente, estão ganhando o papel principal, e fazendo com que bilhões de pessoas se esqueçam do quão essencial para as amizades é o tapinha nas costas, o cheiro de gente, o abraço apertado, o brinde sonoro e outras coisas que, por enquanto, só rolam fora de telinhas e quando existe proximidade física.

É claro que é mais cômodo e prático dar um “alô” pelo WhatsApp. É óbvio, também, que um papo via Facebook é muito mais fácil de ser marcado e realizado, principalmente em cidades gigantes e caóticas como São Paulo, nas quais o deslocamento está a cada dia mais difícil e demorado. Mas precisamos parar de crer que esses tipos de contato sem profundidade são suficientes para que usufruamos, de fato, do que as relações podem nos oferecer de melhor. Pois não são, repito.

Você precisará ter em mente que se quiser alimentar uma amizade – não apenas com migalhas que nada nutrem! -, também precisará lutar contra o seu individualismo. E precisará ter a ciência de que em prol da realização de encontros reais você terá que deixar zonas de conforto, abrir mão de horas de sono, gastar mais dinheiro do que estava planejando e enfrentar engarrafamentos infinitos. Faz parte.

Pare de se enganar e acreditar que é uma boa amiga porque, todo dia, manda um “Tudo bem?” por WhatsApp”. Isso tão inútil quando marcar presença sem assistir à aula. Saca? É autoenganação.

“Mas ela, assim como eu, também não faz esforço algum para que um encontro ocorra!”, você me dirá, tentando arrumar uma justificativa para o tempão que não a vê de perto e fora do celular. Mas essa sua lógica de filha mimada que sempre tenta se livrar da culpa para mim não funciona, não cola, não serve. Porque os ciclos viciosos, para serem quebrados, geralmente precisam de um ser virtuoso – e capaz de enxergar que devolver ignorâncias, na mesma moeda, é a maior das idiotices. Entende o que eu quero dizer? Em outras palavras, pessoas fodas como as descritas na primeira frase deste texto não esperam uma atitude positiva para, só então, tomar outra. Eles simplesmente agem, fazem acontecer, criam pontes para a perpetuação e estreitamento de laços. Está me entendendo?

Você precisa ser melhor – e não IGUAL! – do que aquela sua amiga que raramente toma uma iniciativa para estar com você. E como fazer isso? Quando ela não ligar, ao invés de também não ligar e, consequentemente, contribuir para que nada entre vocês aconteça, pegue a porra do telefone e faça um convite irrecusável! E se ela disser que o bar que você escolheu é longe, proponha um boteco bem próximo ao apê dela; ou diga que levará as cervejas até o quarto do qual ela diz não querer sair. Entende o ponto? Se o outro não se virar, vire-se. Alguém precisa quebrar a inércia, certo? E quando a sua amiga disser algo como “Vamos marcar de tomar umas na semana que vem?”, responda logo com alguma sugestão de plano concreta: “Ótimo! Que tal na quinta, às 20h00, naquele bar no qual a porção de provolone é deliciosa?”. E se ela disser “Na quinta eu não posso”, não desista e mande logo um “Então na terça? Ou prefere na sexta?”. E se ela continuar a negar e a dar desculpinhas esfarrapadas, você precisará ser corajosa e mandar a real, por mais ardida que a real possa parecer: “Eu quero encontrar com você, mas você nunca pode. Está mesmo a fim de me encontrar?”.

Não sei você, minha cara, mas minha principal meta para 2015 é reclamar menos da falta de iniciativa dos meus amigos e tomar mais iniciativas para que eles fiquem sem motivos para reclamar da ausência da minha presença física. Como eu farei isso? Responderei 100% dos “Vamos tomar umas?” com duas sugestões de dia, hora e local. Simples assim. E só aceitarei que recusem os meus convites em caso de Ebola, ménage com gêmeas suecas ou abdução.

Obs: o título deste texto foi inspirado na frase “Por uma vida com menos ‘estou com saudades’ e mais ‘desce que tô te esperando’”.

Eu sempre imaginei encontrar um homem que me trouxesse paz...que me trouxesse conforto,e que me aceitasse exatamente como eu sou.
Ai eu conheci você...e você não era nada disso. Ao invés de paz , você trouxe um monte de novidade pra minha vida, ao invés de conforto você trouxe um novo modo de pensar, novos lugares pra conhecer,e ao invés de me aceitar como sou , você me fez descobrir que eu podia ser muito melhor.
Nós somos muito diferentes,mas somos diferentes de um jeito que eu acho perfeito...porque a gente se complementa.
Você é tudo que estava faltando na minha vida e eu espero sinceramente poder ser o mesmo pra você.
O normal seria eu dizer agora, 'nunca mude' e continue a ser esse homem que eu amo....mas na verdade eu vou dizer 'continue mudando porque assim você continua mudando a minha vida'
Eu te amo, cada vez mais,e cada vez de um jeito novo.

PS* não é de minha autoria

PS do PS : a reciprocidade é algo que me fascina. ( e que nem sempre acontece )


quarta-feira, 4 de março de 2015

— Meu pai dizia que, quando
descobrimos que estamos
apaixonados, o coração fica tão assustado que pula um
batimento, como se estivesse se
preparando para todas as
variações de velocidade que vai
ter que enfrentar a partir daí. É
o que ele chamava de “batidas
perdidas do coração”. Segundo
ele, o coração nunca recupera o
ritmo correto até se encontrar
no peito de outra pessoa.


As batidas perdidas do coração!

'Compromisso é permitir que o outro entre na nossa vida, é sonhar junto sem se ...sentir ameaçado, marcar um horário sem se sentir controlado, dividir o espaço sem se sentir invadido. Compromisso não é falta de liberdade, é o exercício da liberdade de estar com alguém ...'
"Hoje me sinto bem, tão bem ,de tal maneira que chega dar medo.
Uma calmaria, vontade de cuidar de mim, cuidar das coisas a minha
volta e das pessoas também. Vontade de deixar tudo no seu devido lugar,

aliás, não seria bom se pudéssemos fazer isto com emoções e sentimentos?"

domingo, 1 de março de 2015

Adeus




Eu via que vc se desapaixonava por mim e não tinha entusiasmo para lutar contra. Eu te via levando uma vida paralela cada vez mais forte e não tinha coragem para ir contra algo que te dava tanto prazer. E ao invés de abrir teus olhos, mesmo convencionalmente,eu poderia ter avisado que vc me perdia.

Eu segui teu exemplo e fui viver também. De uma vidinha vazia mesmo, mas que me fazia esquecer da dor que causava o teu descaso, que me fazia chegar em casa e dormir. Eu que sempre te tive como prioridade fui dando espaço a outras coisas para desbancar o amor que estava em primeiro lugar.
Porque você também nem no final das contas, quando o fogo já apagava, se deu ao trabalho de se ocupar com a gente. E eu imagino que nem agora, que estou te dando realmente adeus, vc venha a se preocupar. È muito a tua cara, a cara do cara pelo qual fui apaixonada por esses anos. Mas que me submeteu a tornar-me uma mulher sem expectativas, que amava sozinha e não espera nada, além de uma explicação no fim do dia.
E eu falei que não ia procurar culpados mas fica difícil não procurar quando é necessário se desvincular, tendo um coração que ainda bate. Bate forte. Eu preciso provar a mim mesma que não dá mais, e essa é a melhor forma que eu encontrei. Enfim meu amor, essa é a minha carta de despedida. A que você não vai ler até o final e que só servirá de explicações a mim mesma.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O pior e mais feliz casal do mundo

A gente tem tudo pra dar errado. Absolutamente tudo. Em uma lista de compatibilidade com todas as pessoas que você já ficou, eu ficaria atrás de bêbados que você ficou só uma vez e ex-presidiários que você pode ter ficado em uma noitada sem saber do passado deles. E a recíproca é verdadeira. A gente tem tudo e mais um pouco pra dar errado. Somos dois grossos, irritadiços, queremos estar sempre certos, perdemos a cabeça com facilidade, somos impulsivos, somos ciumentos (eu sempre fui, você ficou agora), nos ofendemos com facilidade, e isso tudo foi só o que eu lembrei de cabeça agora à uma da manhã.
Tudo o que a gente se dá bem nas brincadeiras, em gostos e hobbies, a gente se dá mal quando brigamos e discutimos. Em poucos meses juntos nós já brigamos mais do que já brigamos com todos os nossos ex juntos – e olha que eu já tive nove ex-namoradas, três bem brigonas. Sua impulsividade te faz terminar a conversa, sair de perto e seu orgulho não te deixa me procurar de novo, me dando a impressão de que, se eu não te procurar, nunca mais vamos nos falar. Minha impulsividade faz não querer te ver nunca mais às vezes, quando brigamos, mas a minha falta de orgulho obtida com a idade faz com que essa vontade dure muito pouco, e logo eu me arrependo das bobagens que eu falo e te ligo. Você sempre atende disposta a esquecer tudo, sem o rancor que é uma das minhas maiores caraterísticas.
Nós não somos um casal de novela, que tem tudo em comum e não briga nunca. Nós não somos como os namorados das suas amigas, que parecem irmãos de tanto que se dão bem. Nós não somos assim. Nós temos tudo pra dar errado, as apostas contra a gente devem pagar mais do que uma luta minha contra o Anderson Silva. Mas nós não vamos dar errado. Porque nós não vamos deixar. Eu já briguei muito mais que isso por pessoas que eu sabia que não valeriam a pena – e não valeram, no fim. Eu já briguei muito mais que isso pra tentar resolver problemas que não tinham solução. Eu já engoli meu orgulho por pessoas que me amavam e se preocupavam comigo muito menos do que você me ama e se preocupa. Por isso a gente não vai dar errado. Porque nós não vamos deixar.
Eu vou tentar até não poder mais. Você é a pessoa mais incrível que eu já conheci, de várias maneiras diferentes. Ninguém nunca me tratou tão bem e me amou tanto quanto você me trata e me ama. Ninguém nunca pareceu ter tanta vontade de me agradar e me fazer feliz como você. E é por isso que nós vamos dar certo. Nós só não vamos dar certo se você não quiser. Aí eu tiro meu time de campo e só tenho que torcer para que você seja infeliz, miserável e solitária sem mim, até perceber que me quer de volta. E se não perceber, torcer para que você seja feliz sem mim. Um pouquinho só, mas feliz. Mas nós vamos dar certo exatamente por isso: nós dois somos muito mais legais e felizes juntos. Sem mim, você não é tão engraçada e é muito mais enfezadinha e briguenta. Sem você eu sou muito mais chato, ranzinza e menos calmo e tranquilo. Nós podemos até ser o pior casal do mundo, mas nós vamos ser o pior casal mais feliz do mundo.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O querer de um amor verdadeiro

Hoje, queria lembrar como seria amar genuinamente. Como seria dividir a coberta e os olhares no silêncio de um beijo de alma vibrante. Sem os orgulhos que nos envolvem, sem as fotos que nos insistem, sem a felicidade constante que nos cobram. Queria, pelo menos um pouco, fugir desse planeta que tudo sabe, e, viver no segredo e na emoção de um amor sincero.
Viver as fases inéditas da vida, mas sem perder a presença de quem me ilumina. Caminhar sozinho, mas ver naquele céu de imensidão a certeza do esperar de alguém. Ter a companhia de quem se ama; num infinito totalmente nosso e repleto de estrelas que alimentam o sossego dos nossos corações.
Deitado à lua, deixaria meus vazios de lado e ficaria rente ao sussurro das palavras-sorrisos que trocaríamos. Me deixaria ser desvendado, me deixaria amar e ser amado, me deixaria viver, para nunca me arrepender daquilo que um dia não fui.
Não tenho sonhos incabíveis, almejo pouco, mas, sincero. Seja o beijo ou a vontade de dividir os anseios e lençóis. Nesse meu íntimo, confesso, que aquele abraço de despedida está doendo até hoje. A duras penas, aprendi como num minuto cabem horas de amor e sofrimento. Francamente, espero que passe, pois, hoje a solidão já virou de estimação.
Fred Elboni

O amor não é justo. O amor nunca foi justo.

O amor é aquele carinha da sua escola, da primeira série, que te xingava de um milhão de palavrões infantis só porque você tinha os dentes da frente abertos. O amor é aquela caixa de morangos que parecem estar maravilhosos e, quando você abre, descobre que todos os que estavam no fundo estão podres. O amor é aquela seção de calças de cintura alta perfeitas, tamanho 32, que não cabem nem mesmo em modelos.
O amor não é justo. E, talvez, o problema resida não no sentimento em si, e sim no timing. Duas pessoas, quando se encontram, têm a possibilidade mínima de se encontrarem no mesmo estágio de vida. Não importa se você é magra, loira e tem os olhos azuis, se o cara não tá a fim de namorar agora. Não importa quantos gominhos você tenha na sua barriga malhadíssima, se o outro te acha um saco. Conheci muita gente e me apaixonei por cada uma delas - paixão é sim, uma forma mínima de amar, por menor que seja. Conheci gente demais em tempos errados demais. Hoje, percebo o quanto estive errado em cultivar mais expectativas do que a mim mesmo. Descobrir-se é a primeira etapa do processo "amar": amar a si mesmo. Amar quem você é, na essência. Decidi aos nove anos de idade que iria ser publicitário. Hoje, percebo o quanto me envergo em caminhos diferentes e alternativos, por poder, livremente, ser o que sou. Cada um de nós deveria, antes de tudo, descobrir-se. Abrir-se ao mundo. Há muito a ser explorado, tanto em sua alma, quanto em seu corpo, quanto em seu bairro - imagina o quanto pode haver no mundo inteiro, então. E, o amor (ok, papo de auto-ajuda, mas que jamais deixará de ser verdade) só é possível quando descobrimos que o outro está ali para somar, e não completar. Não podemos enxergar no outro qualidades que sentimos não existir em nós mesmos - o que cheira a inveja - e muito menos esperar que o outro nos trate como uma mãe ou um pai. Carência demais é doença. Agarrar a primeira coisa que se vê só mostra o quão fraco e necessitado você se torna a cada segundo em que está sozinho. Desejar a companhia de alguém é uma coisa; imaginar o outro como um escravo particular para curar suas inseguranças é outra.
E é por isso, e por tudo que ainda posso ser, que descobri - e, por mais incrível que possa parecer, me apaixonei por esta possibilidade - que não estou pronto para amar. Não estou pronto porque ainda tenho muito a fazer - conhecer o mundo é só o primeiro passo. Sair da sua zona de conforto te traz tanta, mas tanta lucidez que voltar para a caverna torna-se impossível - obrigado, Platão. Construo-me com passos leves, calmos e muito - mas muito mesmo - despreocupados. E acho que esse é o melhor conselho que poderei dar a alguém, quando me perguntarem sobre felicidade.
Vá ser feliz com você mesmo. A única coisa que te merece é o mundo - não somos prêmios particulares, nem bônus de celular, nem números da Telesena. Somos indivíduos que, querendo ou não, doendo ou não, nascemos e morremos sozinhos. Encontrar alguém que, ao invés de nos roubar, queira nos acompanhar nessa jornada, é sua árdua missão particular - recebe-se o que se é refletido. Se atrás de você só tem gente louca, quem está de ponta-cabeça é você (nota particular). Descubra-se. Valorize-se em todos os seus trejeitos. Use algo mais curto (ou mais comprido). Dance. Viaje. E, quando, por poesia - por descuido não, por favor! -, alguém queira ficar, que seja para acrescentar.
Porque o amor não é justo. Mas ele há de acontecer, um dia.

LUIZ MENEZES


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Sonhando com um amor que não existe.

Talvez eu não mereça amar. Mas todos merecem. Dizem por aí. Então talvez eu não saiba amar. Mas todos já nascem sabendo. Dizem por lá. Já sei, então talvez eu não saiba descobrir o amor entre as paixões que me passam sorrindo. É isso. Sorrisos lindos já me deram bom dia, mas, nem sempre dei oportunidade deles me darem boa noite. Talvez por medo, receio de um amanhã farto de mais do mesmo, ou por achar que, por mais gostoso que esteja, ainda falte algo. Mas será que falta?
Minha vida é ilusão e filme. Choro e riso. Medo e vontade. Dúvida e sonho. Confesso que volta e meia me perco em amores que não existem. A vida nos guia, as concessões são necessárias, o dia a dia cria os amores e desafetos, as perfeições são utopia, todos sabem, mas, hoje, é exatamente isso que eu quero: sonhar com um amor que não existe.
Diferente de idealizar, sonhar é gostoso e saudável. Qual seria a graça da minha infância se eu não sonhasse em ser astronauta, ou, se eu não pudesse lutar contra os dragões de duas cabeças que insistiam em querer roubar meu sucrilhos? Sonhos não geram frustrações, expectativas geram frustrações.
Deixar o coração descontrolado é uma delícia! Mas, procurar o amor é, vezes, procurar a dor. A dor e o amor se escondem num baú de sentimentos, um ao ladinho do outro. E quando vamos apanha-los não sabemos o que estamos tateando. Pois, nesse baú de sentimentos, as escolhas só podem ser feitas de olhos fechados. Os sentimentos não permitem que sejam vistos e escolhidos pelo crivo do olhar, mas somente pelo sentir do coração. A surpresa é eterna, mas que tenhamos sorte nas escolhas. Independentemente do que agarrarmos, espero que os amores façam sorriso das dores, e as dores façam querermos amar mais. Por mais difícil que seja.
Hoje, pra mim, o amor dói. Já amanhã, espero que seja somente uma dor que passou, um sorriso que ficou e um beijo que insiste em me acordar.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Olha, eu penso em você de vez em quando. E isso não é nenhuma confissão inimaginável. Não dá pra dizer que os teus olhos pretos e brilhantes feito duas faíscas nunca me fizeram querer voar pra perto de você. Não dá pra dizer que eu nunca quis a tua barba na minha nuca sem parecer mentira.
Na verdade, de vez em quando é bondade minha. Eu penso quase sempre. No som da sua risada e no cheiro que a sua pele deve ter depois que você se veste.
Você é aquilo que nunca vai ser. Tem coisas que foram feitas para não ser, sabe? Fica quietinho aí. Só sorri de vez em quando pra mim e escreve umas coisas que me façam pensar em você e te querer por perto, que o querer é quase sempre mais gostoso que o conquistar.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015




Sei que é frustrante, eu gostei muito dele, mas eu sei que nunca vamos ter nada além do que tivemos.
É por esse e outros motivos que EU NÃO COLOQUEI UM PONTO FINAL no pequeno parágrafo que ele tem me proporcionado, porque no fundo eu tinha esperança de que um dia esse parágrafo viesse a aumentar.
Ninguém me avisou que era mais facil gostar de alguém que já gosta da gente....porque amar sozinha é um tédio!
Mas como diz na canção ...porque eu sei que é amor.... eu não peço nada em troca ....