quinta-feira, 19 de março de 2015

Tempo para parar de sofrer e para esquecer de chorar. Tempo para desentristecer e para desanuviar. Tempo para voltar a viver e para – novamente – se alegrar. Tempo para se abster e para se acostumar. Tempo para parar de doer e tempo para aliviar. Tempo para adormecer e, após um bom tempo, sonhar.
Tempo para se erguer e para – em frente – caminhar. Tempo para aprender e tempo para ensinar. Tempo para prometer e tempo para realizar. Tempo para sentir prazer e para a vida gozar. Tempo para devolver o que o tempo deixou passar. Tempo para aquecer, o que não pode mais esfriar. Tempo para não temer e para não titubear. Tempo para defender, sem precisar acusar. Tempo para percorrer o caminho onde se quer chegar.
Tempo para envelhecer e para o tempo olhar. Tempo para amadurecer e para aprender a lidar. Tempo para voltar a crer, que o tempo se encarrega de curar. Tempo para agradecer, o que o tempo foi capaz de consertar.
Fellipo Rocha

terça-feira, 17 de março de 2015

O que você precisa saber antes de morar em mim


Se os meus olhos são as janelas da minha alma, minha boca é a porta e, o beijo que acabo de te dar – a chave. Peço que repare na bagunça e pense, pense muito bem antes de entrar. A casa é pequena, mas comporta muitas coisas. Os cômodos do meu coração estão abarrotados de tentativas, repletos de receios, e guardam pilhas intermináveis das minhas mais vulneráveis expectativas.

O quarto do meu coração é o cômodo mais bagunçado, guarda tantas lembranças boas – quanto amores dilacerados. Todas as lágrimas que derramei e todas as alegrias que senti. Vários livros de cabeceira. Roupas por todos os lados. Noites em que fui feliz, e outras em que desejei dormir e nunca mais ter acordado.
Agora preciso que me diga: Tem certeza que quer continuar? Sim? Então caminhe até o quintal. Lá você verá quem fui e quem sou. Os espinhos que colhi, quando flores plantei e os fracassos que colhi – quando esperanças semeei. Mas verá também um pedaço de terra fértil, que resistiu bravamente e, anda precisando – urgentemente – de água, adubo, calor e amor.

Agora me responda com toda a sinceridade que reside em ti: Deseja assumir a responsabilidade de revitalizar a minha horta? Quer me ajudar a varrer o chão, lavar os pratos e pintar as paredes? Está disponível para me auxiliar na troca dos móveis e com a nova decoração? Carregará comigo todo o lixo para fora? Quer – do fundo do seu coração – habitar o meu?
Sim? Perfeito, cuide bem de tudo – a casa agora também é sua.


segunda-feira, 16 de março de 2015



Não vou dizer que não estou feliz. Obviamente estou. Nunca fui de abrigar tristezas, você bem sabe.

Só quero que você saiba que ainda tenho muito de você sorrindo, vivendo e às vezes também doendo em mim.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Quem vive de SEXO é dono de motel, garota de programa e cafetão. Uma mulher precisa de carinho, atenção e respeito. Precisa de um companheiro para todas as horas. Não é apenas físico. É pele. Toque. Lealdade. Cumplicidade. E Amor! Cuidado cara! Enquanto você maltrata sua dama, tem muito príncipe querendo ser o escudo dela! E pode ter certeza que você vai perder o duelo!
As pessoas traem por 3 principais motivos:

EGOISMO
IMATURIDADE 
AUSÊNCIA DE AMOR. 

quarta-feira, 11 de março de 2015

Eu nunca quis você pra mim...eu só queria você por perto.

Eu nunca quis te prender. Nunca quis você em casa vinte e quatro horas por dia, a salvo das intempéries do mundo e longe de todas as outras pessoas. Eu nunca te quis submissa ou passiva, muito menos te quis dependente de mim. Nunca foi a minha vontade te afastar dos seus estudos, do seu trabalho, dos seus amigos. Eu nunca quis ser uma sombra assustadora sobre a sua liberdade e sobre a sua independência. Apesar de eu querer você na minha vida, eu não quero você só na minha vida. Nunca passou pela minha cabeça competir com as coisas que você gosta, eu só queria ser mais uma delas. Você ia continuar conhecendo pessoas, fazendo suas coisas, suas atividades, porque eu nunca quis você para mim, eu só queria você comigo.
Enquanto eu dizia que queria compartilhar a minha vida com você, você ouvia que eu queria a sua vida para mim. Eu queria alguém para dividir as coisas ruins e somar as coisas boas, e você achava que eu queria te poupar de tudo, tentar tomar conta da sua vida e resolver todos os problemas do mundo. A minha vontade é essa mesmo, e se eu pudesse, eu te pouparia de todos os perigos e sofrimentos do mundo. Mas eu não posso e não faria isso. Se eu fizesse, você deixaria de ser você. Mas é porque temos opiniões diferentes sobre o que é liberdade.
Para você, liberdade é poder fazer o que quiser, sem ter que dar satisfação ou se preocupar com ninguém. Para mim, não. Para mim, liberdade é saber que, mesmo tendo que dar satisfação ou me preocupar, eu posso fazer o que eu quiser. Assim como a coragem não é a ausência de medo, e sim o controle do medo, a liberdade não é não se prender a ninguém e poder fazer o que quiser. Liberdade é ter a coragem e a maturidade de, sim, abrir mão de fazer alguma coisa para ficar em casa vendo um filme, se você quiser. Liberdade não é a obrigação de fazer qualquer coisa, e sim saber que você poderia fazer qualquer coisa, se quisesse.
Eu queria pegar o carro e fugir pra qualquer lugar com você por dois dias, mas você só achava que eu queria te roubar do seu mundo. Eu queria que você passasse trinta horas na minha casa, e você só se preocupava que havia faltado a algum compromisso e que isso te fazia mal. Eu me propus a encontrar um meio termo — mesmo eu não sendo uma pessoa de meios termos, eu estava disposto a fazer isso. Mas você preferiu não correr o risco. Eu prefiro ter alguém para me ajudar a suportar as coisas ruins, você prefere ficar sozinha e não correr o risco de ver seu perfeito e alinhado trem do planejamento sair dos trilhos por alguns segundos. Mesmo sabendo que as vezes em que eu tirei seu trem dos trilhos foram os nossos melhores momentos juntos. Eu prefiro aumentar os trilhos, você prefere me jogar pra fora do trem.
Eu te propus tratarmos a nossa dor no joelho com analgésicos, e sermos felizes nos momentos sem dor e tentarmos superar juntos os momentos de dor. Você preferiu amputar a perna, se livrando de vez da dor, mas abrindo mão também do lado bom. Eu tentava ver o lado bom das nossas brigas — estávamos nos ajustando. Você sempre via o lado ruim da coisas boas, como quando você me dizia que sentiu saudades, que seus sentimentos com relação a mim eram ambíguos ou quando eu percebia nitidamente uma centelha de paixão por mim nos seus olhos. E a centelha estava lá. Mas você fechava a janela pro vento não aumentar as chamas. Nós poderíamos ter sido tudo o que eu dizia que nós seríamos, porque você nunca entendeu o que eu queria e, assim sendo, recusou a minha proposta de o que você pensava que eu queria. Você teve medo de me oferecer algo que eu nunca quis, você se negou a ser o que eu nunca quis que você fosse. Será que um dia você vai entender o que eu queria e me deixar não ser a sua vida, mas somente estar na sua vida.

Léo Luz 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Já me falaram que pra ser interessante tem que ser bonita.
Que pra ser bonita tem que ser magra..
Que pra ser magra tem que passar fome. 
Aprendi ser eu mesma!
Com todas as cargas, todos os pesos, todas as dores, amores e dissabores que ser EU me traz. 
Mas, ser eu, é muito divertido. 
E isso, ninguém me falou...
Aprendi sozinha!!
Ah e como eu adoro ser eu mesma.
Com todas as minhas dores e delícias!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Um lindo texto de Ricardo Coiro ❤️

“Tem gente que vira lembrança. Tem gente que vira passado. Tem gente que se vira para estar do seu lado”, escreveu um sábio escritor que se chama Antônio (@eumechamoantonio, no Instagram).

E é a respeito desse tipo fantástico de gente – que dá um jeito de estar ao nosso lado mesmo em dias de tempestade, trânsito infindável e manifestação da Paulista – que eu falarei nesta coluna.

Mas antes de escrever a respeito deles, dos fodões que criam escadas e que destroem muros para chegarem até nós, eu gostaria que você prestasse muita atenção no diálogo abaixo:

– E aí, tudo bom?
– Tô ótima e você?
– Também, Má! Precisamos marcar de tomar umas.
– Também acho!
– Vamos ver se conseguimos na semana que vem?
– Vamos sim.
– Fechado.
– Fechado.

E aí, além de incompleto, soa familiar? Eu sei que sim, minha cara, e aposto que o seu WhatsApp está cheio de conversas como essa, que começam como se as partes estivessem verdadeiramente decididas a gerar um encontro, mas que, no final das contas, por falta de iniciativa concreta, ou seja, de sugestões de data, dia, hora e lugar, acabam sem levar à nada, nem a um cafezinho curto.

Como sei disso? Porque eu – assim como você – diversas vezes já permiti que a preguiça aparentemente mortal e o cansaço gerado pela rotina incômoda da megalópole dominassem o meu ser e me fizessem aceitar ser cúmplice de papos mentirosos como o que eu citei acima, incitados e construídos com o objetivo de manter as nossas consciências limpas.

Consciências limpas SIM, irmã, pois manter esses rotineiros, breves e superficiais contatos – nos quais fingimos interesse em marcar um encontro, mas que nada de objetivo propomos para que isso ocorra – é uma atitude que utilizamos para não nos sentirmos ainda mais ausentes do que já estamos, um placebo que engolimos semanalmente para que sejamos capazes de suportar a dolorosa verdade: somos assustadoramente individualistas, a ponto de trocarmos, por duas horas de sono, um encontro com uma amiga de longa data.

É duro ler isso, não é? Para mim também é, acredite. Mais doloroso ainda é assumir que começamos a acreditar – ou será que começamos a nos enganar? – que papos virtuais, quinzenais e extremamente rasos são suficientes para mantermos elevada a chama de uma relação. Pois não são. Eles, no máximo, não nos deixam ser esquecidos ou dados como mortos. Nada além.

As formas de contato virtuais e rasas (WhatsApp, Facebook e afins) que – de acordo com a minha opinião, ok? – deveriam apenas quebrar um galho quando uma forma de contato físico e profundo não é possível, definitivamente, estão ganhando o papel principal, e fazendo com que bilhões de pessoas se esqueçam do quão essencial para as amizades é o tapinha nas costas, o cheiro de gente, o abraço apertado, o brinde sonoro e outras coisas que, por enquanto, só rolam fora de telinhas e quando existe proximidade física.

É claro que é mais cômodo e prático dar um “alô” pelo WhatsApp. É óbvio, também, que um papo via Facebook é muito mais fácil de ser marcado e realizado, principalmente em cidades gigantes e caóticas como São Paulo, nas quais o deslocamento está a cada dia mais difícil e demorado. Mas precisamos parar de crer que esses tipos de contato sem profundidade são suficientes para que usufruamos, de fato, do que as relações podem nos oferecer de melhor. Pois não são, repito.

Você precisará ter em mente que se quiser alimentar uma amizade – não apenas com migalhas que nada nutrem! -, também precisará lutar contra o seu individualismo. E precisará ter a ciência de que em prol da realização de encontros reais você terá que deixar zonas de conforto, abrir mão de horas de sono, gastar mais dinheiro do que estava planejando e enfrentar engarrafamentos infinitos. Faz parte.

Pare de se enganar e acreditar que é uma boa amiga porque, todo dia, manda um “Tudo bem?” por WhatsApp”. Isso tão inútil quando marcar presença sem assistir à aula. Saca? É autoenganação.

“Mas ela, assim como eu, também não faz esforço algum para que um encontro ocorra!”, você me dirá, tentando arrumar uma justificativa para o tempão que não a vê de perto e fora do celular. Mas essa sua lógica de filha mimada que sempre tenta se livrar da culpa para mim não funciona, não cola, não serve. Porque os ciclos viciosos, para serem quebrados, geralmente precisam de um ser virtuoso – e capaz de enxergar que devolver ignorâncias, na mesma moeda, é a maior das idiotices. Entende o que eu quero dizer? Em outras palavras, pessoas fodas como as descritas na primeira frase deste texto não esperam uma atitude positiva para, só então, tomar outra. Eles simplesmente agem, fazem acontecer, criam pontes para a perpetuação e estreitamento de laços. Está me entendendo?

Você precisa ser melhor – e não IGUAL! – do que aquela sua amiga que raramente toma uma iniciativa para estar com você. E como fazer isso? Quando ela não ligar, ao invés de também não ligar e, consequentemente, contribuir para que nada entre vocês aconteça, pegue a porra do telefone e faça um convite irrecusável! E se ela disser que o bar que você escolheu é longe, proponha um boteco bem próximo ao apê dela; ou diga que levará as cervejas até o quarto do qual ela diz não querer sair. Entende o ponto? Se o outro não se virar, vire-se. Alguém precisa quebrar a inércia, certo? E quando a sua amiga disser algo como “Vamos marcar de tomar umas na semana que vem?”, responda logo com alguma sugestão de plano concreta: “Ótimo! Que tal na quinta, às 20h00, naquele bar no qual a porção de provolone é deliciosa?”. E se ela disser “Na quinta eu não posso”, não desista e mande logo um “Então na terça? Ou prefere na sexta?”. E se ela continuar a negar e a dar desculpinhas esfarrapadas, você precisará ser corajosa e mandar a real, por mais ardida que a real possa parecer: “Eu quero encontrar com você, mas você nunca pode. Está mesmo a fim de me encontrar?”.

Não sei você, minha cara, mas minha principal meta para 2015 é reclamar menos da falta de iniciativa dos meus amigos e tomar mais iniciativas para que eles fiquem sem motivos para reclamar da ausência da minha presença física. Como eu farei isso? Responderei 100% dos “Vamos tomar umas?” com duas sugestões de dia, hora e local. Simples assim. E só aceitarei que recusem os meus convites em caso de Ebola, ménage com gêmeas suecas ou abdução.

Obs: o título deste texto foi inspirado na frase “Por uma vida com menos ‘estou com saudades’ e mais ‘desce que tô te esperando’”.

Eu sempre imaginei encontrar um homem que me trouxesse paz...que me trouxesse conforto,e que me aceitasse exatamente como eu sou.
Ai eu conheci você...e você não era nada disso. Ao invés de paz , você trouxe um monte de novidade pra minha vida, ao invés de conforto você trouxe um novo modo de pensar, novos lugares pra conhecer,e ao invés de me aceitar como sou , você me fez descobrir que eu podia ser muito melhor.
Nós somos muito diferentes,mas somos diferentes de um jeito que eu acho perfeito...porque a gente se complementa.
Você é tudo que estava faltando na minha vida e eu espero sinceramente poder ser o mesmo pra você.
O normal seria eu dizer agora, 'nunca mude' e continue a ser esse homem que eu amo....mas na verdade eu vou dizer 'continue mudando porque assim você continua mudando a minha vida'
Eu te amo, cada vez mais,e cada vez de um jeito novo.

PS* não é de minha autoria

PS do PS : a reciprocidade é algo que me fascina. ( e que nem sempre acontece )


quarta-feira, 4 de março de 2015

— Meu pai dizia que, quando
descobrimos que estamos
apaixonados, o coração fica tão assustado que pula um
batimento, como se estivesse se
preparando para todas as
variações de velocidade que vai
ter que enfrentar a partir daí. É
o que ele chamava de “batidas
perdidas do coração”. Segundo
ele, o coração nunca recupera o
ritmo correto até se encontrar
no peito de outra pessoa.


As batidas perdidas do coração!

'Compromisso é permitir que o outro entre na nossa vida, é sonhar junto sem se ...sentir ameaçado, marcar um horário sem se sentir controlado, dividir o espaço sem se sentir invadido. Compromisso não é falta de liberdade, é o exercício da liberdade de estar com alguém ...'
"Hoje me sinto bem, tão bem ,de tal maneira que chega dar medo.
Uma calmaria, vontade de cuidar de mim, cuidar das coisas a minha
volta e das pessoas também. Vontade de deixar tudo no seu devido lugar,

aliás, não seria bom se pudéssemos fazer isto com emoções e sentimentos?"

domingo, 1 de março de 2015

Adeus




Eu via que vc se desapaixonava por mim e não tinha entusiasmo para lutar contra. Eu te via levando uma vida paralela cada vez mais forte e não tinha coragem para ir contra algo que te dava tanto prazer. E ao invés de abrir teus olhos, mesmo convencionalmente,eu poderia ter avisado que vc me perdia.

Eu segui teu exemplo e fui viver também. De uma vidinha vazia mesmo, mas que me fazia esquecer da dor que causava o teu descaso, que me fazia chegar em casa e dormir. Eu que sempre te tive como prioridade fui dando espaço a outras coisas para desbancar o amor que estava em primeiro lugar.
Porque você também nem no final das contas, quando o fogo já apagava, se deu ao trabalho de se ocupar com a gente. E eu imagino que nem agora, que estou te dando realmente adeus, vc venha a se preocupar. È muito a tua cara, a cara do cara pelo qual fui apaixonada por esses anos. Mas que me submeteu a tornar-me uma mulher sem expectativas, que amava sozinha e não espera nada, além de uma explicação no fim do dia.
E eu falei que não ia procurar culpados mas fica difícil não procurar quando é necessário se desvincular, tendo um coração que ainda bate. Bate forte. Eu preciso provar a mim mesma que não dá mais, e essa é a melhor forma que eu encontrei. Enfim meu amor, essa é a minha carta de despedida. A que você não vai ler até o final e que só servirá de explicações a mim mesma.