sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Escrevo memórias, vontades, liberdades, em cartas, que sei,você nunca lerá..Palavras absurdas, sujas, dessas que só se diz quando se espera algo..alguém.E o ato de esperar se torna vicioso, um ciclo, uma luta interna, contínua.Te fortaleço em mim,Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva.


E mais louca ainda seja remoer esses planos não concretizados, vazio, vazio, repito pra mim.De que adiantaria crer em novas possibilidades, em outras pessoas.Se tudo que me trouxe até o hoje, me faz estagnar, retroceder, não esperar.Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem mortoEstou eu seca, vazia de mim.Tenho sede, e ela é clara, como as águas do mar que tanto me falas, nesses sonhos que compartilhas imediatamente todos os dias comigo, e mais imediato seria um ato teu que mudaria destinos..

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