Hoje resolvi escrever um pouquinho aqui.... mas nao tinha mta inspiração.....

Muitas vezes o que escrevo aqui esta diretamente ligado ao que esta 'rolando' na minha vida... mas nem sempre.

Vamos lá....
Tem dias que recordo o qto eu era centrada e lúcida e, de fato, sou ainda....então
retiro-me dos devaneios e dos exageros. Deixo de lado todo e qualquer delírio nascido nas madrugadas e que só um raio de luz ameniza.

Faço minhas as verdades que sempre ouvi.
Digo à todos, quando na verdade esforço-me para dizer a mim mesma. É assim que tudo é. Aceito calmamente. Recolho-me ao espaço necessário, somente aquele necessário. Agora somente o sóbrio e o bem sabido me acompanha.

Deixo todo resto pra lá.

Mas não, isso não é o suficiente. Apesar de ser gostoso ficar assim, recolhida, relembrando os antigos sabores. Eles que nunca me soam amargos ou envelhecidos. No máximo um pouco esquecidos.

E lá vou eu pescar meus ex-pedaços, tirá-los de seus devidos lugares e trazê-los pra perto. Essa é uma brincadeira que faz tanto sentido... sentido de matar saudade e reacostumar o coração.
Em meio a esse mundo de gigantes fabricados cá estou.
E quero e preservo meu estreito caminhar. De pouco em pouco há de se tornar longo.
Um ponto no espaço, olhando de dentro prá fora parece ter um próprio universo.
Quem sabe, então, o pequeno cresça, o dia amanheça.

Geralmente eu sinto de maneira desesperada. Correndo. A mil por hora eu me divirto e a dez mil, sofro. Quero tudo instantâneo e quando não agrada expulso com a rapidez que posso. Mas a pouco pensei e percebi que saboreei por tempo maior que o de costume uma sensação. Mesmo quando ela é ruim... mesmo assim ela veio para algo, e só sentindo lentamente vou entender seu real estímulo.
Responder a ele com verdade. O medo tomando conta impede todo esse processo. Tudo que chega a mim é impulso. Como nos neurônios, cada pedacinho terá sua função, e retransmitirá. Nenhum bloqueio vai impedir de entender o que se passa dentro de mim mesma.
Devagar, pisando no freio, cada coisa no seu lugar.