A gente vê tanta coisa e não liga.
Talvez essas coisas tenham um efeito sobre nós, mas não reparamos.
Depois, começamos a juntar uma coisa à outra.
De repente tudo ganha sentido.
Que gostoso saber que posso
morar numa história bem contada.
Tudo que nosso coração guarda é memória
e ele vive por causa disso, cresce por causa disso,
rebenta por causa disso, dá-se ppor causa disso.
E continua a se chamar coração
por causa disso.
Porque guarda.
Eu temia isso, mais ainda assim me encontrava despreparada
para um silêncio tão covarde.
"Desperdício". A palavra desperdício volta e meia vinha à tona.
Uma estranha palavra para ser usada em relação a tantos anos da minha vida.
O acontecimento impressionou-me de uma maneira profunda e confusa.
Confusa porque falta-me os termos.
Mas já não é hora de dar aos fatos a importância que merecem?
Meu interesse é, sobretudo,
o das coisas simples,
delicadamente verdadeiras
e palpitantes.
Espere um pouco mais, pois não é isso que estou guardando para o fim.
Os gemidos, o forte rubor do rosto, os gestos de entrega,
as palavras, teria aquilo algum significado?
Quando a gente se despede de um sentimento
fechando sua porta pela última vez,
encerra lá dentro um tanto de si mesmo que,
de certa forma, deixa de existir.
Só acho uma pena
que eu não soubesse antes
o que sei agora.
Tenho lindas histórias.
Nunca me sinto isolada.
Minha solidão será impossível.
Eu seria uma tristeza perfeita
e sou completamente felicidade.
E felicidade bonita.
Às vezes digo coisas para você que não diria
explicitamente para mim mesma.
...eu me declaro escrevendo porque sou um desastre falando. ( Talvez eu escreva sobre você)
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