segunda-feira, 28 de abril de 2008

Não, não me cabe aqui revelar-me.
Mesmo por que, às vezes nem eu me entendo. Choro facilmente, rio com o coração. Nem sempre quando digo "não" significa que estou dizendo "não." Muitas vezes, qual criança mimada, só preciso que insista um pouquinho...
Descobri que um sorriso pode produzir milagres... e uma lágrima também! Nada mais comovente que uma mulher que chora, um sorriso pode desarmar qualquer homem... Corajosa, frágil e forte, vou à luta sem capacete e sem espada. Tenho um coração ao lado do cérebro.Não tenho músculos, tenho garra.
Quando me ofereço um presente, não é porque tenho a mania compulsiva de gastar, mas porque quero me consolar de alguma coisa que falta na minha vida. Sou meu próprio anjo protetor. Como mulher, ajo como mãe sempre, para os outros e para mim mesma.
Não busco igualdade! Mesmo se me puder exercer várias profissões, há emoções que correm como turbilhões dentro de mim que jamais poderão ser experimentadas pelo sexo oposto, há a dor e o prazer de oferecer a luz do dia a um anjo!...
Não... Jamais haverá igualdade! Cada um faz sua parte, cada um tem a sua importância, nem menor, nem maior, mas todos somos importantes. Senhores!!!
Não estou mais à espera de príncipes encantados montados em cavalos brancos! Há muito entendi que esses só existem nos contos de fadas. O que quero é simplesmente ser amada. Nada mais, nada menos. Não me preocupo com músculos e caras, quero simplesmente alguém que possa me amar.
Parece complicado e, portanto, é tão simples: só preciso ser amada! O resto invento depois! Dentro de mim habita uma fadinha romântica que nem os desenganos, nem os casamentos e nem os anos poderão matar.
Talvez seja essa uma das diferenças básicas entre um homem e uma mulher: o duende morre mais rápido, morre depois da conquista...
Eu, mulher, serei sempre... Jovem, idosa, madura, imatura, bela, feia, dengosa, charmosa, mimada, vaidosa ou não...
Apaixonada ou à espera...
Mas sempre, sempre, vai pulsar no meu peito esse coração de mulher.
Coração que ninguém entende... Mas que sabe muitas vezes adivinhar a vida!

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